que tipo de blanqueta se recomenda na impressão metalgráfica?
Resposta:
Um dos principais problemas que pode ocorrer na impressão de folhas metálicas é a curta vida da blanqueta. Qualquer esforço para aumentá-la representa uma grande economia.
As blanquetas devem manter a sua espessura constante, mesmo após longas tiragens; o desprendimento do suporte (releasing) deve ser rápido; devem suportar as condições impostas pelas folhas-de-flandres; devem resistir às tintas e aos esmaltes; devem resistir à ação dos solventes sem estampar; sua superfície deve aceitar um filme contínuo de água em vez de espalhar a água em gotas; deve ser dura para suportar a abrasão e o corte das bordas da folha metálica e, ao mesmo tempo, deve ser resiliente para recuperar-se rapidamente quando sujeita à ação de uma folha ondulada.
Com folhas metálicas leves, o desprendimento torna-se o requisito mais importante. A dureza deve estar na faixa entre 72° e 76° Shore A.
Nas impressoras em Y (duas blanquetas e um cilindro de contrapressão comum) as duas blanquetas devem ser montadas de maneira idêntica (espessura, resiliência, formato, estiramento, tensionamento etc). Não é recomendável o uso de blanquetas de diferentes tipos e procedências.
A pressão de contato chapa–blanqueta e blanqueta–suporte deve ser a mínima possível (entre 0.05 mm e 0.075 mm).
Não é recomendável cortar os calços para evitar acúmulo nas áreas não cobertas pela imagem.